Fonte: Secom/Prefeitura Uberlândia

Um planejamento estratégico denominado Uberlândia 2050, elaborado este mês pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, integra um novo conceito de expansão das ações da pasta para consolidar uma cidade equilibrada no tripé da sustentabilidade, composto pela harmonia dos tópicos social, econômico e meio ambiente.
“A realidade hoje é de uma distribuição de renda injusta e com concentração de riquezas. Além disso, até 20 anos atrás não havia preocupação com as causas ambientais. Se tivermos vontade e políticas públicas, podemos mudar esse cenário e chegarmos a 2050 como uma cidade sustentável. Esse projeto faz parte do plano de governo do prefeito Gilmar Machado”, observou o secretário municipal de Meio Ambiente, Hélio Mendes.
As propostas inseridas no plano foram apresentadas pelo gestor da pasta ao prefeito que deu aval para o novo foco em que a pasta pretende atuar. Segundo o secretário, além das funções de normatização e fiscalização, o planejamento contempla ações criativas de mudança de hábito, incentivo e valorização do meio ambiente.
Uma das tarefas que vão nortear as atividades da secretaria será o mapeamento da cadeia produtiva que envolve o mau-cheiro, o barulho, a degradação ambiental, entre outros. Em cima do diagnóstico, será realizada uma intervenção educadora frente a esses pontos. A mesma concepção será aplicada à cadeia da reciclagem no município.
Hoje Uberlândia recicla apenas 1% do total de lixo produzido. Serão criados projetos que permitam ampliar esse percentual e melhorar as condições operacionais dos profissionais da área. Para transformar essa realidade, os primeiros 20 dias de trabalho da secretaria foram um período de visitas e avaliações da situação dos galpões de reciclagem, parques e áreas verdes. No leque de propostas, está o projeto Selo Verde, que se resume em uma gratificação dada a empresas, entidades e até mesmo bairros que colaboraram com o meio ambiente.
De acordo com o secretário, a cidade ainda possui 24 áreas, nas cinco regiões, que tem potencial para se transformar em parques. “Temos de mapear toda a área ambiental, os cursos d’água, cachoeiras, as áreas de preservação permanente e então orientar o que pode ou não ser construído ou explorado em determinado local”, comentou Hélio Mendes.
O planejamento estratégico terá a parceria de outras secretarias - Trânsito e Transportes, Educação, Cultura, Obras, Serviços Urbanos e Planejamento Urbano - para obter resultados consolidados e funcionais.