Fonte: Prefeitura de Uberlândia

Foi lançada em Uberlândia, a 3ª Conferencia Municipal de Cultura, que terá como principal debate a elaboração do Plano Municipal de Cultura (PMC), ferramenta que vai nortear por um período de 10 anos a execução de políticas públicas em benefício do setor e fomento à diversidade cultural. O projeto de lei do PMC será montado após aprovação na conferência e, então, enviado para votação na Câmara e sanção do Executivo.
A Conferência Municipal, que acontece entre os dias 25 de março e 12 de maio, terá 23 pré-conferências nas zonas urbana e rural. As discussões contam com participação dos consumidores da cultura e de pessoas, entidades, instituições e grupos ligados ao segmento no município. “Uma cidade que educa tem que garantir à população as manifestações culturais. As secretarias vão trabalhar articuladas para que a cultura chegue a todos. Isso é integração”, disse o prefeito Gilmar Machado.
A conferência será organizada em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis da Universidade Federal de Uberlândia (Proex/UFU). Os temas vão envolver a reformulação do Conselho Municipal de Política Cultural, o sistema de financiamento de projetos, legitimação dos delegados para representação na Conferência Estadual e avaliação dos resultados da edição anterior.
Segundo o secretário municipal de Cultura, Gilberto Neves, este primeiro ano de gestão é de organização da casa e do orçamento para, a partir do próximo ano, efetivar as ações projetadas. “A cultura é direito da população e compromisso de governo. Tem ação planejada e orçamento”, disse.
Com base na elaboração das propostas e anseios da classe cultural, os delegados eleitos vão representar o município e levar as proposições para a Conferência Estadual e, posteriormente, à Nacional. As datas ainda serão divulgadas pelas respectivas esferas.
Vanilton Laka, da Associação dos Profissionais de Dança de Uberlândia, vê na conferência a oportunidade de avançar no setor cultural da cidade. Para isso, a comunicação entre os setores é fundamental. “Temos um histórico de cultura muito complexo e é fundamental que o Estado se organize com a sociedade civil para que consiga fazer um plano concreto para os próximos 10 anos. Ao nos organizarmos melhor, conseguimos avançar”, expôs.