Fonte: Prefeitura de Uberlândia
Aprovada por unanimidade nas sessões de abril da Câmara Municipal, a Secretaria de Gestão Estratégica, Ciência e Tecnologia surge para exercer importante papel na vida dos uberlandenses sob o comando do empresário da área de educação Stoessel Vinhas Ribeiro.
O objetivo central da nova estrutura municipal, explica o secretário, é traçar, com a participação ativa da sociedade, as pontes para o futuro da cidade, criando condições para transformar o município e a região na qual está inserido, o Triângulo Mineiro, em polo educador e de ponta em ciência e tecnologia e desenvolvedor de planejamento estratégico capaz de assegurar oportunidades e qualidade de vida a todos. A revolução por que passa grandes cidades do mundo, revendo vocações e engajando suas comunidades em torno de projetos de sustentabilidade – visando assegurar para as atuais e futuras gerações condições adequadas de vida – é hoje vital para qualquer comunidade, em particular aquelas, como Uberlândia, capazes de atrair investimentos e modernização de infraestrutura rural e urbana.
O ato de aprovação e criação da secretaria contou com a presença do economista e especialista em governança de cidades Josep Maria Pascual Esteve, responsável por projetos de importantes cidades espanholas como Barcelona, Valência e Andorra. “Isso mostra a dimensão da importância dos projetos a serem traçados pela nova estrutura e que constituem o desenho e projeção das pontes, alicerçadas na participação das lideranças políticas, empresariais e comunitárias, por onde seguirá o futuro da cidade e da região”, disse o secretário. Stoessel ressalta que o entendimento, inclusive de partidos de oposição, de que Uberlândia necessita urgentemente de um plano estratégico capaz de delinear a infraestrutura que a cidade e seus desafios exigirá nos próximos anos foi vital para a aprovação.
O secretário, que tem mantido encontros freqüentes com o espanhol que revolucionou a cidade de Barcelona, explica que a região, por ser central, rapidamente se transformou em polo atacadista, desenvolvimento que perdeu fôlego na medida em que a estabilidade monetária tornou os preços menos dispares, mas abriu espaço para o setor logístico, se valendo da mesma vantagem competitiva da localização. Agora, a nova inserção econômica passa pelas economias criativas, onde a área de ciência e tecnologia é catalisadora de importantes projetos. Sem, no entanto, uma rede de governança capaz de aproximar e articular as comunidades em torno do projeto, muitas das ideias correm o risco de não saírem do papel.
Neste aspecto, portanto, a nova secretaria está sustentada em três pilares:
1 - Criação de um plano estratégico que norteará a cidade para o futuro, com articulação regional. Esse plano, passa pelo conceito de governança democrática, de forma que todos os atores da sociedade civil organizada possam assumir como suas as propostas de forma que, ao serem implementadas, tenham continuidade, transcendendo os mandatos de governo. Um projeto de gestão estratégica sempre será de médio e longo prazo, pois implica em criar conhecimento e estrutura física, a exemplo de um Polo de Ciência e Tecnologia capaz de fomentar o desenvolvimento e o progresso econômico e social;
2 - Gestão do Polo de Ciência Tecnologia, fomentando parcerias entre empresas e universidades e intermediando as melhores práticas de relacionamento com o poder público em todas as suas esferas, procurando dotar os projetos de eficiência fiscal e jurídica;
3 - Articulação regional em parceria com a Associação dos Municípios do Vale do Rio Grande (AMVALE), Associação dos Municípios do Alto Paranaíba (AMAPAR) e Associação dos Municípios do Vale do Paranaíba (AMVAP) com vistas à criação da região metropolitana, buscando tornar a região um polo educador e de conhecimento, capaz de atrair novos empreendimentos e recursos.