Município terá núcleo para gerenciar projetos das bacias hidrográficas

 

Fonte: Prefeitura de Uberlândia

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente irá criar uma estrutura específica no município para desenvolver e gerenciar projetos para o acesso a recursos que serão liberados para investimentos nas bacias hidrográficas. A iniciativa é uma determinação do prefeito e presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba (Amvap), Gilmar Machado. O anúncio foi feito na tarde de hoje (29), em Cristalina (GO), durante a sétima reunião extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba. "O município terá uma estrutura para planejar e buscar recursos para investimentos que possam garantir a preservação das bacias hidrográficas dos rios que passam por Uberlândia", afirmou o prefeito.
Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Hélio Mendes, que também esteve presente no evento, o departamento que será criado pela secretaria participará, não só deste, mas de todos os Comitês de Bacias da região. “São quase R$ 100 milhões em recursos até 2030 e para que o nosso município seja contemplado precisamos de um departamento focado nestes projetos”, afirmou o secretário Hélio Mendes.
Os recursos captados serão investidos em recuperação e conservação de nascentes, drenagem urbana, melhorias do tratamento de esgoto, entre outras necessidades. “A água é um bem fundamental para todos, para a agropecuária, indústria, mineração. E Uberlândia, por ser uma cidade pólo, precisa estar inserida na discussão destes projetos, para que tenhamos água em quantidade e qualidade”, afirmou Pedro Paulo Ferreira Silva, biólogo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Durante a reunião foi aprovado o Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paranaíba, ferramenta para gestão até 2030 das águas do rio que possui 220 mil quilômetros quadrados, atende 197 cidades de quatro estados brasileiros, além do Distrito Federal (DF). “O nosso papel é promover a gestão dos recursos hídricos, compatibilizando o que tem de oferta com o que tem demanda, impedindo que ocorram problemas como a falta de água. Para fazer esta gestão nós precisamos deste plano. Tudo que fizermos daqui pra frente será pautado por este plano. Temos problemas que foram diagnosticados, soluções que foram propostas, agora a próxima etapa é buscar recursos através dos programas existentes para solucionarmos estes problemas”, afirmou o presidente do CBH-Paranaíba, Paulo Sérgio Bretas de Almeida Salles.
Renata Araújo, diretora de gestão das águas e apoio aos comitês de bacia, o maior desafio deste Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paranaíba, que envolve tantos municípios e estados, é traçar um cenário que seja adequado para todos e que garanta a sustentabilidade da bacia. Ela lembrou ainda que na próxima semana será realizado o Fórum Mineiro de Comitês de Bacias Hidrográficas de Minas Gerais, onde será discutido os investimentos de recursos para preservação e conservação das bacias, outra atividade que será importante para a garantia da sustentabilidade da bacia do Rio Paranaíba.
A reunião contou também com a presença de representantes de empresas, entidades e instituições como a Agência Nacional de Águas (ANA), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas(IGAM) e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU).


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