Governo deve lançar pacote de dez medidas microeconômica para combater crise

Nossos Municípios

Estimativas de estagnação econômica, novos índices de retração da produção, mais de 12 milhões de desempregados e mobilização popular são algumas das pressões atuais enfrentadas pelo governo federal. Na tentativa de dar uma resposta imediata ao país, o presidente da República, Michel Temer, sinalizou o lançamento de dez medidas microeconômicas, que protendem estimular a retomada da atividade econômica. Esse pacote de ações deve ser divulgado nos próximos dias, conforme desejo do Executivo Nacional.

Apesar de recomendações, de integrantes da classe política e conselheiros do governo, para que seja substituído o atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, Temer acredita que não é a medida ideal nesse momento. Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente da República disse que a troca do ministro seria um desserviço não apenas ao governo, mas ao país.

Temer reconhece que o governo não pode esperar de braços cruzados a retomada do crescimento econômico. “Concordo, mas aviso: essa tem sido também uma preocupação constante não só minha, mas principalmente do ministro da Fazenda.” Na entrevista, ele admite ser preciso impulsionar a economia, a partir de agora, com essas dez medidas. Inclusive elas serão conduzidas pelo atual ministro, portador da mais absoluta confiança e apoio do presidente da República.

06-12-medidas-crise

Indícios
A decisão de elaborar as medidas para estimular o consumo de empresas e pessoas físicas foi tomada diante da piora do clima político, social e econômico nesta reta de final de ano, o que não estava dentro das expectativas do governo. Ainda sem informações concretas do teor das medidas, há indícios de que elas venham para tirar o país da recessão e amenizar a tensão política no país, com reflexo nas ruas.

Informações de dentre do Planalto indicam que as medidas podem envolver a liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ações para que empresas e pessoas físicas possam refinanciar e reestruturar definitivamente seu endividamento, acabando com a atual crise de crédito na economia.

Agência CNM, com informações da Folha e do O Globo