2,7 milhões de famílias do Cadastro Único têm conta simplificada

 

A redução da desigualdade e os avanços econômicos no país são resultado da parceria de governos, empresários e o setor econômico. Essa foi a mensagem que a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, deixou aos participantes do IV Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, durante a abertura realizada nessa segunda-feira (29) em Porto Alegre.

“Dentro da agenda dos extremamente pobres, beneficiados pelos programas coordenados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), 2,7 milhões de famílias possuem contas simplificadas”, destacou a ministra. Outro avanço importante apontado por Tereza Campello é a oferta de crédito por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Temos 1,2 milhão de agricultores familiares com acesso a mais de R$ 12 bilhões de crédito por ano”, destacou.

Segundo a ministra, o governo federal vem fortalecendo as ações de inclusão bancária e financeira do público do Brasil Sem Miséria. “Ao longo dos anos, tivemos vários mecanismos que contribuíram para fortalecer o microempreendedor individual, a agenda de regulação do crédito consignado, da conta simplificada, o fortalecimento do Pronaf, entre outros que estão contribuindo para que a gente possa ampliar o crédito para agricultara familiar, as compras públicas e o pequeno empreendedor, para o desenvolvimento do país”.

Mesmo assim, Tereza Campello considera que há muito ainda a ser feito. “Tivemos muitos avanços, mas temos que reduzir ainda mais as barreiras que impedem o acesso da população mais pobre ao sistema financeiro”, destacou. “Hoje, no Cadastro Único, 60% dos adultos não possuem conta corrente e acesso a outros serviços bancários.”

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reforçou o papel do sistema bancário como chave para o desenvolvimento sustentável no Brasil. De acordo com ele, de 2010 para 2012, o Banco Central estimulou as cooperativas de crédito, mas a oferta ainda se concentra em algumas regiões. “Mais de 70% do volume de depósitos e dos créditos concedidos pelo sistema cooperativista de credito estão ainda concentrados nas regiões Sul e Sudeste. Então temos que estimular ainda mais essas instituições para promover o fortalecimento e solidez do segmento.”

Já Luís Barreto, presidente do Sebrae, destacou a necessidade de os bancos irem atrás dessa população extremamente pobre para levar os serviços financeiros. “Citando a ministra Tereza Campello, acredito que talvez seja preciso realizarmos a busca ativa para chegar a esse novo cliente, porque ele não é um cliente tradicional. Então, do mesmo jeito que nós vamos até eles pra dar assistência técnica rural especializada, consultoria, pra melhorar o planejamento dos seus negócios, é importante também que os bancos tenham um treinamento especial para chegar a esses brasileiros.”

Raphael Rocha
Ascom/MDS
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