Município deve estar em alerta para nova combinação de maconha com crack

 

Gestores municipais devem se atentar a mais uma mistura encontrada no mercado dos entorpecentes. Por ser o poder público mais próximo a população, e o que mais desenvolve políticas públicas, o Município terá de enfrentar a nova droga que é a mistura de maconha ecrack. Apreendida com traficantes no Jardim América, Zona Norte do Rio de Janeiro no dia 14 de novembro, a droga conhecida por Desirée, Zirrê, Craconha ou Criptonita pontecializa o efeito de ambas.
A primeira aparição da substância foi em 1997, como medida para disseminar o crack. De acordo com a Polícia Militar do Rio de janeiro, a nova droga tem ganhado força. O tenente-coronel, chefe da coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, Antônio Jorge Goulart, informa que já foram apreendidas mais de 2,7 mil pedras desta combinação. O que soma mais de 1,2 kg quilos da droga.
Profissionais do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad) afirmam que a mistura é a porta de entrada para adolescentes começarem a usar crack. Teoria que preocupa as autoridades de segurança pública e especialistas da saúde.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) está preocupada com a proliferação da nova droga, e novos arranjos para a comercialização destas nos Municípios brasileiros. O avanço de mais uma mistura entorpecente mostra que as políticas de iniciativa da União ainda são ineficazes, uma vez que não enfrentam a origem do problema, e deixam espaço para novas formas de crescimento do consumo de crack, o que acarreta cada vez mais novos usuários.
Com informações do jornal O Globo


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