Assembleia de prefeitos da Amvap discute ações para os municípios

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Na manhã desta sexta-feira (07/10), prefeitos das cidades ligadas a Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba – AMVAP, participaram da Assembleia Geral Ordinária da Associação, realizada na sede da entidade, no Distrito Industrial, em Uberlândia.

A assembleia que debateu sobre a questão de segurança pública nos municípios, contou com a participação de representantes do Corpo do Bombeiros e da Polícia Militar. A PM trouxe números da quantidade de eventos realizados na região somente no mês de setembro, em 8 cidades, foram 7 no total.

De acordo com a Polícia Militar, a sugestão é que haja um alinhamento entre as prefeituras para a organização da data dos eventos e, assim, o efetivo da polícia consiga atender todas as cidades com a mesma eficiência, garantindo a segurança da população.

“É uma quantidade grande de eventos, que geram uma dificuldade para nós por causa do deslocamento do efetivo. Uma sugestão que demos aos prefeitos é realizar uma reunião prévia, como já é feito em Uberlândia, que reúne todos os órgãos como PM, Samu, segurança do trabalho, profissionais que cuidam do trânsito, por exemplo, e podemos alinhar melhor as necessidades de cada evento nas cidades”, afirma o Capitão Sócrates da Polícia Militar.

Para o presidente da Amvap e prefeito de Tupaciguara, Francisco Neto, é uma oportunidade para fortalecer o trabalho que vem sendo feito pelos prefeitos. “O objetivo de um encontro como este é que cada prefeito apresente suas necessidades e os resultados positivos das gestões. Estamos sempre abertos para ouvir as solicitações para o desenvolvimento da região”.

PROPOSTAS

Boa parte da assembleia foi voltada para a apresentação de propostas que podem ajudar as cidades associadas na melhoria da qualidade de vida da população. Uma das iniciativas apresentadas foi do Programa Cidades Inteligentes. A ação objetiva tornar a administração mais eficiente, econômica e com melhores serviços.

“É um programa que consiste em toda revisão de legislação urbana de cada município e, a partir disso, vamos criar um plano de ação e estratégias para um plano diretor de município inteligente. A gente não necessariamente utilizará as tecnologias, porque precisamos dotar de informação a população e, ao mesmo tempo, verificar demandas antigas como, por exemplo, a qualidade do pavimento, a drenagem”, explica a CEO da Multi Geotecnologia, Nádia Sudário

Outra proposta de um sistema de tratamento de esgoto customizado para as necessidades de cada cidade. Em um exemplo prático é como se uma estação de tratamento tivesse de ser instalada próxima a residências e, por isso, tem de passar por um tratamento que não gera mau odor.

“Existem várias particularidades e processos diferentes que podem, dependendo da necessidade do local, serem adotados. São necessidades que precisam ser observadas, mas que, raramente, acabam sendo notados e depois os munícipes acabam pagando a conta dos problemas”, conta diretor do grupo econômico Prisco Ambiental e Propitank, Mateus Kuhn.