O crescimento da inflação em 0,56% em outubro foi pressionada, principalmente, pela bandeira vermelha na energia elétrica, repetindo o comportamento de setembro. Os dados constam no Informativo CNM de Inflação, que acompanha mensalmente o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Acesse aqui na íntegra.
Em outubro, a inflação de 4,74% na conta de luz, na comparação com setembro, teve o maior peso para o IPCA. Em seguida, a variação dos valores com cinema, teatro e concertos, que havia sido o item com maior queda no mês passado, foi a segunda que mais contribuiu para a inflação.
Na outra ponta, a deflação de passagens aéreas e de ônibus urbano e de cebola foram os itens que mais ajudaram a controlar o IPCA. Em setembro, a cebola também foi destaque na inflação. O cenário, portanto, demonstra um retorno dos preços do vegetal ao patamar anterior.
Ainda de acordo com o levantamento, o IPCA acumulado dos últimos 12 meses está em 4,76%, acima do teto superior da meta estipulada para 2024, de 4,5%. Nesse período, o recuo no setor de transportes – de 6,85% para 2,48% – teve o maior impacto para desacelerar a inflação. Já a maior pressão está na alimentação e bebidas, que passou de 0,57% para 6,65%.
Indicador de inflação
O IPCA é o indicador oficial de inflação do governo federal, que avalia mensalmente uma cesta de 377 itens para famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos. Confira aqui as edições anteriores do Informativo da CNM sobre o índice.
Da Agência CNM de Notícias