A inflação, mensurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apresentou queda de -0,02% no último mês de agosto, abaixo da expectativa de mercado do último Relatório Focus, publicado no dia 6 de setembro, de 0,02%, e do IPCA de agosto de 2023, que foi de 0,23%. O detalhamento sobre o impacto na economia dos Entes locais está no Informativo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre inflação.
O IPCA é o indicador oficial de inflação do Governo Federal, e sua meta de cumprimento é determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O IPCA avalia mensalmente uma cesta de 377 itens para famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos. A partir da avaliação desta cesta, é possível mensurar os 10 itens que mais e menos contribuíram para a taxa de inflação observada no período.
As maiores variações ocorreram na gasolina (0,67% ou 0,04 p.p.), plano de saúde (0,58% ou 0,02 p.p.) e banana prata (11,37% ou 0,02 p.p.). No outro extremo, contribuíram com deflação a energia elétrica residencial (-2,77% ou -0,11 p.p.), a batata-inglesa (-19,04% ou -0,06 p.p.) e o tomate (-16,89% ou -0,04 p.p.).
De acordo com o levantamento, o IPCA acumulado em 12 meses chegou a 4,24%, abaixo do teto do limite superior da meta de inflação do CMN para 2024, de 4,5%. Segunda a área de Estudos Técnicos da CNM essa redução apresenta impactos positivos para a população residente nos Municípios, uma vez que reduz os custos do cotidiano. Por outro lado, a inflação de alimentação e bebidas acelerou, passando de uma inflação anualizada em setembro de 2023 de 0,88% para uma inflação de 4,59% em agosto de 2024.
Da Agência CNM de Notícias