Cascalho Rico

Administração

Prefeito
Dário Borges de Rezende 

Endereço

Prefeitura de Cascalho Rico
Rua Arédio Santos, 111 – CEP 38460-000
Fone : (34) 3248-1111 Fax : (34) 3248-1187
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Histórico

Em 1743, o coronel Antônio Pires de Campos teria fundado três extensas aldeias para a concentração de índios pacíficos. Denominavam-se: “Santana, Pisarrão e Rio das Pedras”, o aldeamento a margem do córrego das Pedras, era dos Bororos. Saint Hilare esteve por aqui em 1819 e descreve a aldeia com 102 habitantes, dos quais poucos índios Purus, sendo a maioria composta de Curibocas Mestiços de índios e negros. A aldeia era construída de casas dispersas, espaçosas e altas, cobertas de sapé. Resalta o escritor e pesquisador francês uma curiosidade nessa aldeia. Seus habitantes se vestiam bem, dedicando-se ao comércio dos produtos de suas lavouras, às margens da estrada, e “não conservavam nenhum dos costumes de seus antepassados, e viviam absolutamente como os brasileiros. Essa última, exatamente a mais importante, pelo número de habitantes, veio a ser, mais tarde o núcleo-sede do município de Cascalho Rico”. Foi construido o aldeamento no topo de uma colina, visando a maior vigilância contra surpresa desagradáveis, por parte de invasores, no centro da praça principal, formada, por cabanas, localiza-se a Igreja, na qual, entronizava-se a imagem de São João Batista, trazida pelos índios de alguma parte de Mato Grosso. O Arraial funcionava, também como posto de fiscalização, contornando por valos que faziam passagem obrigatória para os que demandavam de Goiás, vindo de São Paulo, ou vice-versa, possuia a porteira nas duas saídas. O Capitão-dos-Índios, autoridade máxima no local, permitia ou negava a travessia do arraial dos viajantes, além desse Capitão-dos-Índios, os interesses dos indígenas e sua proteção eram cuidados por um curador dos índios, nomeado pelo Governador Imperial. O último Capitão-dos-Índios, de que a tradição guardou nome, chamava-se “Vital”, quanto ao curador de índios, sabe-se, em 1856, exercia esse cargo Manoel José de Carvalho e que, no dia 04 de janeiro de 1856, achando-se ele na Fazenda do Bom Jardim, nesse município, exarou-se o livro de registro eclesiáticos do Vigário de Bagagem, também presente, uma declaração, segundo a qual, os indígenas possuiam, em Rio das Pedras, uma faixa de terrra de cinco léguas de comprimento por três de largura, dando as respectivas divisões. Essa declaração foi dada em cumprimento de um decreto imperial datado de 1856, visando a proteção dos índios. Há, contudo, uma versão popular para o origem da cidade, baseada em que existe na Igreja Matriz uma imagem de São João Batista, que a tradição diz ter sido trazida para ali por índios de Mato Grosso, que havia subtraido lá de outra tribo e subido do Rio Paranaíba. Contam ainda que a tribo Mato Grossense se organizou e veio ao aldeamento, retornando a imagem, inconformados, os habitantes do Rio das Pedras vão em expedição de Guerra ao Mato Grosso depois de grande luta resgatam definitivamente a imagem do Santo, que é o Padroeiro do lugar. Como os homens brancos iam penetrando e ocupando as terras indígenas, foi nesse processo, que em 06 de outubro de 1890, o Decreto nº 199 eleva a Distrito de Paz a XX Aldeia do Rio das Pedras, integrada ao Município de Estrela do Sul. A 07 de setembro de 1923, a lei nº 843 muda para Cascalho Rico o nome do Distrito da Paz. Finalmente, a 27 de dezembro de 1948, pela lei nº 336 foi instituido e emancipado como Município.

Localização


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