A Prefeitura e o Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgoto) farão a entrega oficial de mais uma obra que vai garantir mais água para Monte Carmelo, principalmente para os bairros Lagoinha, Planalto, Lambari, Boa Vista, Catulina, entre outros da região Norte da cidade. A reforma do reservatório do bairro Lagoinha será inaugurada nesta quinta-feira, 2 de junho, às 16h, no próprio reservatório, localizado à Rua do Bananal, s/n, bairro Lagoinha.
O reservatório, que tem capacidade para armazenar 220 mil litros, ficou desativado por três anos até que a reforma possibilitou sua reativação. Foram feitos serviços como impermeabilização das áreas interna e externa, pintura, reparos na rede elétrica, entre outros. A obra beneficia diretamente pelo menos 3.000 pessoas.
Outros investimentos
Além da reativação desse reservatório, o Dmae investiu em outras obras de saneamento básico e ambiental que melhoraram a qualidade e o fornecimento de água, o tratamento do esgoto e ajudaram a despoluir os quatro córregos que cortam a área urbana de Monte Carmelo.
Para melhorar a qualidade da água foram aplicados mais de R$ 1 milhão na construção de uma Estação de Tratamento de Água e na instalação de filtros que resultaram no fim da água amarela, que foi servida à população por mais de 20 anos em praticamente toda a cidade.
Para ampliar o fornecimento de água as melhorias incluem perfuração de poços artesianos, construção de redes e interligação entre sistemas de abastecimento.
A perfuração de poços foi feita nos bairros Santa Rita, no Campus Monte Carmelo da Universidade Federal de Uberlândia e na comunidade rural de Buritis. No bairro Santa Rita, além do poço, foram construídos mais de um quilômetro de redes de água e o conjunto possibilitou um aumento de quase 14 milhões de litros a mais de água no reservatório do bairro. Na comunidade de Buritis foi perfurado um poço artesiano, construídos 400 metros de rede e um reservatório de 10 mil litros.
A interligação de sistemas de abastecimento resolveu problemas antigos e melhorou o fornecimento de água em praticamente toda a cidade.
A ligação do reservatório João Pinheiro ao Catulina e a construção de 1.600 metros de adutora garantiram mais 300 mil litros de água por dia para cerca de 600 casas dos bairros Catulina I, II e III, Trevo, Planalto, Morada Nova e Cidade Jardim. Isso beneficiou pelo menos 6.000 pessoas que sofreram por décadas com a falta de água em seus imóveis.
A obra que interligou o poço artesiano do antigo frigorífico ao reservatório elevado do bairro Aeroporto beneficiou mais de 5.000 pessoas dos bairros Aeroporto, Vila Dourada, Jardim Ipiranga, Operário e Belvedere.
Interligar o poço artesiano da antiga Nestlé ao da Avenida Romualdo Resende melhorou a vida de pelo menos 4.200 pessoas dos bairros Jardim Oriente, Morada Nova, São Sebastião, Morada do Sol, parte alta do bairro Vila Nova, Nossa Senhora de Fátima, Belo Horizonte e Mundo Novo, que hoje têm água regularmente em suas casas e comércios.
Já a ligação do poço do bairro Montreal ao reservatório elevado do Alto da Vila Nova, mais a construção de 1.830 metros de rede também garantiram água nas torneiras de pelo menos 3.500 pessoas dos bairros Vila Nova, Alto da Vila Nova, Nossa Senhora de Fátima e Belo Horizonte.
E os moradores do bairro Residencial Campestre, cujos imóveis estão regularizados, também têm água e esgoto em casa. Lá, já foram construídos 350 metros de redes de água e 162 de redes de esgoto.
No geral, os investimentos feitos em abastecimento e distribuição de água, garantiram um aumento de mais de 70 mil litros por hora nas redes de Monte Carmelo, o que equivale a mais de 20% sobre o volume distribuído anteriormente.
Quanto ao esgoto, a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) ganhou tratamento com bactérias que eliminaram quase 90% do mau cheiro que incomodava os mais de 6.000 moradores dos bairros Sidônio Cardoso, Santa Rita, Santo Agostinho, Jardim Américo e União Carmelitana.
No saneamento ambiental, os investimentos foram na ampliação de uma plataforma do Aterro Sanitário Municipal, na limpeza dos quatro córregos que cortam a cidade e na retirada do esgoto clandestino do Córrego Olaria.
Para ampliar a capacidade de armazenamento do aterro sanitário para 54.000 toneladas e sua vida útil por mais três anos foram feitas compactação, impermeabilização e construção de drenos para captação de gás e de chorume, destinados às lagoas de tratamento.
E para dar vida aos córregos Mumbuca, Olaria, Exposição e Monjolo foram investidos R$ 140 mil na limpeza de 13 quilômetros de margens e na retirada de 730 caminhões de lixo doméstico e entulho dos mananciais. Além disso, o Dmae construiu caixas coletoras de esgoto no trecho do Córrego Olaria que corta os bairros Morada Nova, Boa Vista e Carmo para retirar o esgoto clandestino que antes era despejado livremente no curso d’água.
Ascom Monte Carmelo