Amvap sedia audiência que apresenta estudo técnico de viabilidade da Região Metropolitana do Triângulo

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Audiência pública realizada nesta segunda-feira (11/11) apresentou resultados do estudo

Uma audiência pública realizada na tarde desta segunda-feira (11/11) reuniu autoridades políticas da região na sede da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba – Amvap para apresentação do estudo de viabilidade técnica para criação da região metropolitana do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. O estudo foi solicitado pelas associações microrregionais que envolvem 66 municípios (Amvap, Amvale , Amapar e Ampla).

O documento será anexado ao projeto de lei complementar, da deputada estadual Liza Prado, que tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) até o fim do mês, quando passará por análises pelos prefeitos das cidades envolvidas. “Dia 29 (29/11) vai ter a entrega oficial do documento para a Assembleia (ALMG) em Uberaba a partir das 16hrs, e quem sabe até final do ano a gente consiga que este projeto seja aprovado”, destacou Liza.

Já foram realizadas mais de dez audiências públicas em diversas cidades da região. O presidente da Amvap e prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, entende que a criação da região metropolitana vai facilitar a busca por recursos e o desenvolvimento dos municípios. “Nós só podemos crescer se tivermos realmente planejamento, se tivermos uma cidade complementando a outra e esse é nosso grande objetivo. Assim haverá uma melhor distribuição de renda e melhoria na qualidade de vida da população. Vamos com isso pleitear a criação de uma agência de desenvolvimento para termos um planejamento regional e proporcionar um crescimento mais harmonioso”, destacou Gilmar Machado.

12-11 Amvap RMTM

De acordo com o estudo de viabilidade técnica, para efetivar uma região metropolitana é preciso apontar critérios como a densidade populacional, concentração de atividade econômica e populacional, mercadorias e serviços. O vice-reitor da UFU, professor Eduardo Nunes Guimarães, apresentou o estudo e explicou detalhes dos indicadores obtidos. Segundo ele, o relatório contém dados preliminares.  “Fizemos um apontamento das características concretas encontradas nos municípios para coesão urbana. Isso abre uma discussão em torno de uma varredura de indicadores do nível municipal, sendo eles indicadores de concentração, de crescimento e fundamentalmente os que destacam as assimetrias que existem nessa região”, comentou Eduardo Nunes.

Hoje as regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba juntas são responsáveis pela geração de 16% da riqueza do estado. São mais de dois milhões de habitantes concentrados em 66 municípios. Se consolidado o projeto a região contará com um fundo de participação financeira com o teto de até R$ 10 milhões de reais, beneficiando os municípios de acordo com seu tamanho e obrigações sociais. Tal fundo recebe 50% dos recursos do Estado e os outros 50% dos Municípios e é fiscalizado por uma Assembleia Metropolitana.