Capinópolis conscientiza que população deve fazer sua parte no combate à Dengue

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De quem é a culpa do aumento do número de focos do mosquito transmissor da Dengue, se mais de 90% desses focos estão dentro dos quintais residenciais? Essa pergunta vem sendo feita pelos coordenadores de equipe de combate, que mês a mês nas visitas feitas nas residências, tem encontrado os mesmos erros, os mesmos problemas.

Com um índice preocupante neste início de ano, a equipe de Controle de Endemias e Vetores chama a atenção da população capinopolense, em especial dos setores onde foram encontrados os maiores focos de larvas do mosquito e uma verdadeira ameaça quanto a Dengue e a Febre Chicungunha que está migrando e chegou às Américas. No Brasil, a preocupação é que o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, mosquitos transmissores da dengue e da febre amarela, têm todas as condições de espalhar esse novo vírus pelo País. Seu ciclo de transmissão é mais rápido do que o da dengue. Em no máximo sete dias a contar do momento em que foi infectado, o mosquito começa a transmitir o CHIKV para uma população que não possui anticorpos contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos.

22-01 Dengue Capinopolis

Em Capinópolis, de acordo com informações do supervisor de Equipe, José Antonio Costa, o resultado é preocupante com um índice de 4,16% sendo que o tolerável pelo Ministério da Saúde é de até 1%.

Os bairros com focos positivo foram: Alvorada I – 7.14 %; Alvorada II -3.03 %; Barbosa – 14.81%, Brasília – 3.85 %, Florêncio I – 3.03%, Ideal I – 3.33%, Ideal II – 10%, Liberdade – 6.67%, Loteamento João Alves – 25%, Paraíso – 17.39%, Parte primitiva – 7.32%, Recanto das Acácias – 8.33%, São João – 3.28%, Semíramis III -10.53% e Wagner de Paula – 4.76%.

Desde a semana passada, além a visita aos locais onde foram encontrados o maior volume de criadouros, a equipe também deu início à ampliação de fumacê com equipamento costal, percorrendo vários bairros, a exemplo da região do Bairro Novo Horizonte e São João.

“Se a população não nos ajudar, a dengue vai vencer essa batalha, pois cada morador pode fazer a sua parte zelando pela sua própria casa, o que representaria cerca de 90% desse trabalho”, relatou José Antonio.

Ascom Capinópolis