CNM acompanha lançamento da 5ª edição da campanha Mulheres Rurais, Mulheres com direitos

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Parceira da campanha, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) acompanhou o lançamento da 5ª edição do Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos, nesta quarta-feira, 29 de julho, no Palácio do Planalto. A iniciativa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), com o apoio de entidades governamentais, tem a proposta de “dar visibilidade às mulheres rurais, indígenas e afrodescendentes que vivem e trabalham em um contexto de desigualdades estruturais e desafios sociais, econômicos e ambientais”. Neste ano, este cenário tem ainda o agravamento causado pelo impacto da pandemia de Covid-19.

A campanha é organizada, no Brasil, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em conjunto com o gabinete da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. “As mulheres são historicamente esquecidas e suas necessidades invisibilizadas por homens, no meio rural pode-se ver essas desigualdades nas condições duras e desiguais sociais em que as mulheres vivem”, destacou a ministra do Mapa, Tereza Cristina, na solenidade.

Temas como a violência contra a mulher, comunidades indígenas e afrodescendentes também são sensíveis neste meio e recebem destaque na campanha. Entre as ações que a integram estão a identificação e difusão de experiências e conhecimentos sobre o poder transformador das mulheres rurais, indígenas e afrodescendentes, e a realização de concurso, seminários e oficinas que levem até as mulheres do campo o conhecimento de direitos e políticas públicas ao seu alcance.

Para o representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, o êxito da campanha no país se dá pelo trabalho intersetorial, com protagonismo das instituições do governo promovendo o intercâmbio de informações e interações. Em 2020, a edição quer dar visibilidade também às mulheres como guardiãs e promotoras do desenvolvimento, seguindo o princípio da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Atualmente 60 milhões de mulheres vivem em zonas rurais da América Latina e do Caribe e parte delas têm papel central na produção e abastecimento de alimentos, de acordo com dados da FAO. Muitas, no entanto, enfrentam sérias limitações de acesso à terra, água, insumos agrícolas, financiamento, seguro e treinamento, além de várias barreiras para comercializar produtos no mercado.

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