Ipiaçu combate transmissor da doença de Chagas

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A preocupação com a doença de Chagas levou para a zona rural de Ipiaçu a equipe de Endemias, que visita todas as residências para combater e orientar quanto à prevenção da doença.

De acordo com a secretária de Saúde, e também de Assistência Social e Trabalho, Roberta Oliveira, o combate ao “Barbeiro”, transmissor da Doença de Chagas, é muito importante, pois muitas vezes as pessoas desconhecem as formas de combater e como a doença é transmitida.

Conforme informações do Ministério da Saúde, a principal causa da doença de Chagas no Brasil é a transmissão vetorial. Para reforçar as ações de combate ao Triatoma brasiliensis, conhecido como barbeiro, inseto transmissor da doença de Chagas, a Secretaria Municipal de Saúde está visitando todas as residências na zona rural para a sua eliminação, uma ação preventiva, visto que ainda não há vacina contra a doença de Chagas e sua incidência está diretamente relacionada às condições habitacionais. “Manter a casa limpa, organizada e bem arejada, porque o inseto gosta de lugares escuros, sujos e com frestas para se esconder; aplicação de inseticidas e utilização de telas em portas e janelas são algumas das medidas preventivas que devem ser adotadas, principalmente em ambientes rurais. A melhor forma de prevenção é o combate ao inseto transmissor”, informou o coordenador de Endemias, que chefia a equipe na zona rural, Francisco Sebastião.

Foto: Ascom Ipiaçu
Foto: Ascom Ipiaçu

A transmissão ocorre a partir do contato das fezes contaminadas do barbeiro pelo Trypanosoma cruzi, quando este tenta se alimentar de sangue das pessoas ou animais, como: porcos, cães, galinhas. Pode ocorrer também na transfusão de sangue, transplante de pessoas com a doença, ingestão de alimentos contaminados e recém-nascidos de mulheres portadoras da doença de Chagas.

Febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado, alterações elétricas do coração e/ ou inflamação das meninges são os sintomas nos casos graves. Na fase aguda, os sintomas duram de três a oito semanas. Na crônica, os sintomas estão relacionados a distúrbios no coração e/ ou no esôfago e no intestino. Cerca de 70% dos portadores permanece de duas a três décadas na chamada forma assintomática ou indeterminada da doença.

Ainda na fase aguda pode acontecer uma inflamação no coração, provocando falta de ar intensa, tosse e acúmulo de água no coração e pulmão. Se a pessoa for picada pelo barbeiro, pode aparecer lesão semelhante a furúnculo no local.

“A prevenção é a melhor saída, e com certeza quando nossas equipes realizam um trabalho bem feito, o resultado é suficiente para dar qualidade de vida ao nosso povo”, comentou o prefeito Léo da Rádio, que tem acompanhado de perto as ações da equipes e sempre em buscado as devidas informações para que no dia a dia sejam levados serviços de qualidade à população.

Ascom Ipiaçu