Uberlândia: Casa da Cultura exibirá filmes da 9ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

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O cinema estará mais próximo dos uberlandenses durante o mês de março. A Casa da Cultura e outros espaços na cidade exibirão longas e curtas metragens de ficção e documentários sobre os direitos humanos. A ação inédita em Uberlândia faz parte do Projeto Democratizando, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República. A primeira exibição acontecerá no dia 05 de março na Casa da Cultura (veja programação abaixo).

O projeto levará para 1.000 pontos de exibição em cidades brasileiras, filmes apresentados durante a 9ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul. Entre as obras estão “Cabra marcado para morrer”, de Eduardo Coutinho, e “Que bom te ver viva”, de Lúcia Murat.

A Casa da Cultura de Uberlândia é um dos pontos selecionados e já recebeu as obras cinematográficas que buscam suscitar o debate sobre os Direitos Humanos em âmbito nacional.

Após a exibição dos filmes acontecem debates. Entidades educacionais, ONGs, associações e sindicatos também podem solicitar filmes para serem exibidos em suas comunidades. Os interessados devem procurar a Casa da Cultura (via email, telefone ou pessoalmente) para agendamento de exibições e debates.

A gestora da Casa da Cultura, Iara Helena Magalhães, afirmou que os filmes são inclusivos, tendo como opção a utilização de closed caption e audiodescrição, facilitando o acesso para pessoas com deficiência visual e auditiva.

“É uma mostra itinerante que trabalha cinema e direitos humanos. Os filmes exibidos não são das grandes mídias e é uma oportunidade também de conhecer essas outras formas de fazer cinema”, disse.

Foto: Secom PMU
Foto: Secom PMU

Serviço:

Casa da Cultura de Uberlândia

Pça Coronel Carneiro 89

34- 3255-8252

casadacultura@uberlândia.mg.gov.b

Programe-se: Exibições na Casa da Cultura

Dia: 05 de março – Quinta-feira

Horário: 19h e 19h15

Filme: Sophia

Direção: Kennel Rógis, BRASIL/2013/15 min/ Classificação: Livre

Sinopse: A busca por entender melhor o universo de Sophia, Joana, mãe dedicada, passa por belíssimas experiências sensoriais. Uma singela história de amor cercada de poesia visual e sonora.

Filme: A vizinhança do Tigre

Direção: Affonso Uchoa. BRASIL/ 2014/ 95mn. Classificação 12 anos.

Sinopse: Juninho, Menor, Neguinho, Adilson e Eldo são jovens moradores do Bairro Nacional, periferia de Contagem (MG). Divididos entre o trabalho e a diversão, o crime e a esperança, cada um deles terá de encontrar modos de superar as dificuldades e domar o tigre carregam dentro das veias.

Dia: 13 de março – Sexta-feira

Horário: 19h e 19h45

Filme: Pelas Janelas

Direção: Carol Perdigão, Guilherme Farkas, Sofia Maldonado e Will Domingos BRASIL/ 2014/ 35 min/ Documentário / Classificação: Livre

Sinopse: Ao longo de três meses, uma equipe formada por quatro estudantes universitários de Cinema e Audiovisual acompanhou parte dos processos e experiências dos projetos de cinema, educação e Direitos Humanos – Inventar com a diferença, realizado em escolas espalhadas por todo o território nacional.

Filme: Rio Cigano

Direção: Zulia Zakia. BRASIL/ 2013/ 80mn. FICÇÃO/ Classificação 14 anos.

Sinopse: Uma cigana atravessa mundos para salvar sua grande amiga de infância de uma condessa sanguinária.

20 de março – Sexta-feira

Horário: 19h

Filme: Que bom te ver viva

Direção: Lúcia Murat , BRASIL/ 1989/ 95 min/ Documentário/  Classificação: 16 anos

Sinopse: Duas décadas depois, oito ex-presas políticas falam sobre a luta e a tortura vividas durante o regime militar brasileiro e a experiência de ter sobrevivido. Entre os depoimentos, delírios e confissões de uma personagem anônima, que reflete sobre o peso de ter sobrevivido lúcida às torturas.

26 de março – Sexta-feira

Horário: 19h

Filme: Cabra Marcado para Morrer

Direção: Eduardo Coutinho. BRASIL/1984/ 119 min/ Documentário, Classificação: 12 anos.

Sinopse: Em 1964, o CPC da UNE inicia um filme sobre a vida de João Pedro Teixeira, líder da Liga Camponesa de Sap (PB), assassinado por latifundiários, que inclui uma reconstituição ficcional do evento político que levou a sua morte. A viúva de João Pedro, Elizabeth, e outros camponeses participam das filmagens. Mas tiveram os trabalhos interrompidos por conta do golpe militar. 17 anos depois, Coutinho retoma o projeto e vai atrás dos personagens, encontrando Elizabeth na clandestinidade e sem contato com muitos de seus filhos.

Secom PMU