Uberlândia: escola é exemplo no combate ao Aedes aegypti

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Mesmo com pouca idade, os alunos da Escola Municipal Irmã Odélcia Leão Carneiro são bons exemplos no combate ao mosquito Aedes aegypti. Desde o início do ano letivo eles foram inseridos em um trabalho realizado em conjunto pelas secretarias municipais de Educação (SME) e de Saúde (SMS). O objetivo foi conscientizar a comunidade escolar e do bairro Parque São Gabriel sobre a importância do combate aos criadouros e focos do mosquito transmissor da dengue, da zika e da chikungunya. Nesta quarta-feira (13), 387 alunos da unidade escolar, com idade entre 10 e 12 anos, receberam certificados de agentes mirins por terem participado do projeto.

O aluno João Alexandre Félix Sinhoreli, de 10 anos, sabe na prática a importância do combate. O estudante do 4º ano do ensino fundamental teve dengue em 2014 e foi um dos mais empenhados em divulgar os cuidados. “Eu sempre conversava com meus pais o que aprendia na escola e pedia para eles ajudarem. Também troco todos os dias a água do bebedouro dos cachorros. É importante a gente não deixar água parada”, disse.

Foto: Secom PMU
Foto: Secom PMU

Já no mês de janeiro, equipes da Irmã Odélcia e da Comissão de Combate à Dengue, da SMS, se reuniram para definir como seriam os trabalhos com os alunos. Durante os ensinamentos nas salas de aula, os estudantes ficaram sabendo que existem vários objetos que servem para o Aedes procriar, como tampas de garrafas de refrigerante, sacolas plásticas (supermercado), bebedouros de animais e pratos para vasos de plantas. A metodologia utilizada contou com exibição de vídeos, questionários e outros recursos. Depois, os alunos conversavam com seus pais e amigos sobre o que tinham aprendido e realizaram até passeatas pelo bairro, despertando a atenção da comunidade.

“Percebemos um enorme interesse e envolvimento de todos. As metodologias mudavam, mas tivemos ações com todos os alunos, independente da idade deles. Os maiores foram para as ruas, fizeram passeatas e conscientizaram a população sobre os perigos causados pelo mosquito”, disse a diretora da escola, Raquelia Batista. Segundo ela, o resultado foi uma redução nos casos, principalmente, de dengue no bairro.

Para a agente da Comissão de Combate à Dengue, Vera Maria de Oliveira, o resultado dos trabalhos foi gratificante. “Todos ganhamos em um projeto como este. As doenças causadas pelo mosquito não escolhem as vítimas e os trabalhos feitos nas escolas conseguem um alcance muito grande”, disse.

Secom PMU