Contas públicas têm o maior déficit já registrado em setembro, R$ 26,6 bilhões

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União, Estados e Municípios – que formam o setor público consolidado – registraram déficit primário de R$ 26,643 bilhões em setembro. O valor das receitas menores que as despesas, sem considerar os gastos com juros, alcançou o seu ápice desde a 2001, e superou o déficit primário de R$ 7,318 bilhões registrado no mesmo mês do ano passado.

Os dados divulgados pelo Banco Central (BC), nesta segunda-feira, 31 de outubro, indicam que nos nove meses do ano, o resultado negativo chegou a R$ 85,501 bilhões, e no mesmo período de 2015 o déficit foi de R$ 8,423 bilhão. Já, em 12 meses, encerrados em agosto, o déficit primário ficou em R$ 188,327 bilhões, o que corresponde a 3,08% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

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Também em setembro, o Governo Central – Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional – registrou déficit primário de R$ 26,499 bilhões. Os governos estaduais apresentaram resultado negativo de R$ 157 milhões, e os municipais, déficit de R$ 141 milhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, acusaram superávit primário de R$ 154 milhões, no mês passado.

De acordo com o balanço, a dívida líquida do setor público somou R$ 2,699 trilhões em setembro, o que corresponde a 44,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Essa trata do balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais, que registrou 43,3% em agosto. A dívida bruta – apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 4,329 trilhões ou 70,7% do PIB, com elevação de 0,6% em relação a agosto.

Agência CNM, com informações da ABr