Plano “Cozinha Mineira” está aberto para consulta pública até dia 8 de dezembro

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Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira visa articular iniciativas do poder público, setor privado e sociedade civil organizada

Está aberta a consulta pública do Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira – conhecido como “Cozinha Mineira”, que visa articular iniciativas do poder público, setor privado e sociedade civil organizada com o objetivo de criar e promover políticas públicas para o fomento, posicionamento e fortalecimento da gastronomia como setor estratégico de desenvolvimento socioeconômico em Minas Gerais.

Até o dia 8 de dezembro de 2020, os interessados poderão enviar suas contribuições por este endereço eletrônico para fazer parte da construção coletiva e compartilhada do documento para ordenar, integrar e aperfeiçoar continuamente o planejamento das entidades envolvidas e buscar resultados cada vez mais sustentáveis e positivos para o setor.

O documento apresentado nesta consulta foi elaborado pelo grupo gestor do Programa Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira (PEGM) e é resultado do debate, contribuições e troca de informações ao longo dos últimos nove meses de atuação para cumprir a tarefa de realizar a revisão da primeira versão do Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia, cujo prazo compreende os anos de 2018 a 2021.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, reforça a questão do planejamento do mercado gastronômico em Minas Gerais, com articulação de políticas públicas e outras ações integradas, visando também a promoção da cozinha mineira. “O Plano traça, de forma prática, caminhos e metas com relação a como deve ser trabalhada a questão da gastronomia enquanto produto turístico de excelência, sob a perspectiva inclusive do marketing, lançando luz sobre a cozinha mineira – esse grande elemento unificador de ações, sobretudo as que fazem parte da história do nosso Estado”, argumenta.

Oliveira destaca que esta revisão do Plano consolida um esforço conjunto que já conquistou vários avanços nos últimos anos, trazendo uma nova perspectiva, “a da cozinha mineira enquanto bem imaterial, patrimônio imaterial do Estado”.

Após a consulta, o documento passará por ajustes de acordo com as contribuições recebidas e a previsão é de que a publicação da versão final do Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia seja feita ainda em 2020.

A expressiva cozinha de Minas Gerais

Minas Gerais desponta no cenário nacional à medida que se articula para trazer à luz uma de suas expressões culturais mais reconhecidas com uma abordagem que avança na perspectiva do desenvolvimento sustentável, podendo também ser uma ferramenta para contribuição do alcance dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU. Por meio desta iniciativa, a gastronomia dialoga com turismo, pesquisa, inovação, tecnologia, desenvolvimento territorial, geração de emprego e renda, preservação e valorização cultural, saúde, bem-estar, qualidade de vida, políticas públicas e desenvolvimento econômico.

É importante salientar a relevância estratégica da gastronomia para Minas Gerais, da promoção da cozinha mineira, uma vez que toda sua cadeia produtiva, assim como as questões sociais e culturais correlacionadas a ela, afetam fortemente a qualidade de vida do mineiro e apresentam diversas oportunidades de geração de renda, trabalho, desenvolvimento social e econômico.

Programa Estadual da Gastronomia Mineira 

Hoje coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o Programa Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira (PEGM) foi criado em 2017 e teve, nessa época, como uma de suas grandes entregas, a criação de um instrumento de planejamento das políticas públicas voltadas para o setor. Além de articulação e integração de planejamento com instituições parceiras do Programa, outra entrega relevante do Plano foi a implantação da Mineiraria – Casa da Gastronomia Mineira, instituída por decreto como espaço de referência destinado à valorização da diversidade gastronômica do Estado e à promoção de sua cadeia produtiva.

Para a condução do PEGM, foram criados cinco grupos de trabalho divididos entre os temas: Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia; Fortalecimento Institucional da Cadeia Produtiva; Inovação e Pesquisa; Gastronomia Social e Cultura Alimentar; Promoção, Divulgação e Internacionalização da Gastronomia Mineira.

Participam destes grupos a Secult; Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa); Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG); Fundação João Pinheiro (FJP); Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG); Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge); Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA); Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig); Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig); o Serviço Social Autônomo, Servas; Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG); Frente Mineira da Gastronomia (FMG); Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg); Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG); Sistema da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Sistema Fecomércio-MG); Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG) e Sistema da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg).

O Programa Estadual de Desenvolvimento da gastronomia Mineira é uma iniciativa do Governo do Estado de Minas Gerais que tem por objetivo implementar e promover políticas públicas em torno do fomento, posicionamento e fortalecimento da Gastronomia Mineira como setor estratégico para o desenvolvimento econômico do Estado.

Instituído por meio do decreto 47.192 de 25 de maio de 2017 que, além de outras disposições, criou o Grupo Coordenador do Programa, formado por entidades públicas e privadas que atuam direta e indiretamente no setor, teve sua primeira versão publicada em 2018 e, agora, passa por revisão para que ajustes necessários sejam realizados, dando continuidade ao trabalho.

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